Começou ouvindo uma música lenta e profunda. Decidiu, pois, estar imersa lentamente nessa profundeza, com o ar de tristeza que cabia. Afinal, a música deu o tom. O problema é que as que seguiam variavam: ora mais animada, ora mais dura, ora intensa demais e, tantas outras vezes, mansa de levitar. Não sabia mais como se sentia. Ainda que fosse tentador oscilar entre bastantes sensações e emoções, era de se exaurir. Não queria admitir. É terrível não cumprir com o que se escuta. Se a música não contava, só se sentia nada.