10 de fev. de 2014

Devaneios finitos

A urgência de viver acabou.
A urgência é certeza de oxigênio correndo, preenchendo cada capilar.
O arrepio do imediatismo que não se sustenta é tormenta n'alma.
Querer, correr...
Acabou a urgência de ser.
O ser é a incerteza de vazios vazando, esvaziando cada poro.
A agonia do reconhecimento que não se apresenta é tremenda, sem calma.
Acabou o acabado.
E só nos resta...
O quê?